ARTIGOS


8 mulheres com quem um homem cristão não deve casar-se
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Por J. Lee Grady


Na última semana em minha coluna, 10 homens cristãos com quem as mulheres nunca deveriam casar-se se tornou viral. Mais de 1,2 milhão de pessoas compartilharam esta mensagem até agora — mais provavelmente porque tantos homens e mulheres solteiras estão seriamente pedindo diretrizes para encontrar um companheiro compatível.


Em resposta eu recebi inúmeras solicitações para compartilhar diretrizes para homens que estão procurando por esposas. Desde que estou orientando vários homens jovens agora mesmo e tenho visto alguns deles se casarem com sucesso durante os últimos anos, não foi difícil esboçar essa lista. Estas são as mulheres que eu digo aos meus filhos espirituais para evitarem:

1. A descrente. Na última coluna da semana, eu lembrei as mulheres que a Bíblia é absolutamente clara neste ponto: cristãos não deveriam casar com descrentes. 2 Co 6.14 diz: “Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? ou que comunhão tem a luz com as trevas?” Afora a sua decisão de seguir a Cristo, o casamento é a mais importante decisão que você fará. Você precisa de uma esposa que ame Jesus mais do que ela ame você. Coloque a maturidade espiritual no topo de sua lista de qualidades que você quer em uma esposa.

2. A garota material. Um dos meus jovens amigos ficou noivo de uma garota de uma família rica. Ele economizou dinheiro por meses para comprar um anel, mas quando ele propôs ela disse para ele que ele precisava voltar na joalheria para comprar um diamante maior. Ela incitou seu noivo para se endividar com um anel que servissem às suas expectativas. Ela queria um Tiffany’s lifestyle em seu orçamento da Wal-Mart. Eu adverti meu amigo de que ela estava em sérios apuros. A menos que você queira viver endividado pelo resto da sua vida, não se case com uma garota que tem os sinais do dólar em seus olhos e oito cartões de crédito em sua bolsa da Gucci.

3. A diva. Alguns garotos gostam de impressionar e fingir que são superiores às mulheres. As divas são a versão feminina deste pesadelo. Elas acham que o mundo gira em torno delas, e elas não pensam duas vezes sobre magoar alguém. Suas palavras são ásperas e seu estalar de dedos demandam que são imoderadas. Algumas dessas mulheres poderiam terminar nas posições de liderança na igreja, mas não ser enganadas por sua conversa super espiritual. Líderes reais são humildes. Se vocês não veem humildade cristã nas mulheres que vocês estão namorando, caiam fora delas e continue procurando.

4. A Dalila. Lembra de Sansão? Ele foi ungido por Deus com força super humana, mas ele perdeu seu poder quando uma mulher sedutora descobriu seu segredo e deu ao seu homem o mais famoso corte de cabelo do mundo. Assim como Dalila, uma mulher que não tem submetido sua sexualidade a Deus cegará você com seus charmes, quebrantará seu coração e “cortará” a sua unção. Se a mulher “cristã” que você conheceu na igreja se veste de forma provocante, se diverte com outros garotos, posta comentários sexualmente inapropriados nofacebook ou conta para você que ela se sente bem com sexo antes do casamento, saia desse relacionamento antes que ela arme uma cilada para você.

5. A mulher contenciosa. Um jovem me contou recentemente que ele namorou uma garota que tinha sérios ressentimentos em seu coração por causa das dores passadas. “Antes eu proporia, eu contei para minha noiva que ela tinha que tratar isso”, ele explicou. “Teria sido o fim, mas houve um poderoso avanço e agora estamos noivos”. Este garoto percebeu que a amargura não resolvida pode arruinar o casamento. Provérbios 21.9 diz: “Melhor é morar num canto do eirado, do que com a mulher rixosa numa casa ampla.” Se a mulher como quem você está namorando está fervilhando com raiva e falta de perdão, sua vida juntos será arruinada com discussão, portas batendo e drama sem fim. Insista que ela obtenha oração e aconselhamento.

6. A controladora. O casamento é uma parceria, e a única forma dele funcionar é ambos marido e mulher praticarem submissão mútua de acordo com Efésios 5.21. Assim como alguns rapazes pensam que eles podem conduzir um casamento como uma ditadura, algumas mulheres tentam manipular as decisões para escapar deles. Por isso o aconselhamento pré-nupcial é tão importante! Você não quer esperar até que você tenha sido casado por duas semanas para descobrir que sua esposa não confia em você e querer exercer autoridade. 

7. A garota da mamãe. É normal para uma nova esposa chamar a sua mãe regularmente para aconselhamento e apoio. Não é normal para ela conversar com sua mãe cinco vezes por dia sobre todo detalhe do seu casamento, incluindo sua vida sexual. Isto é estranho. No entanto eu tenho aconselhado rapazes cujas esposas deixaram suas mães (ou pais) o total controle de seus casamentos. Gênesis 2.24 diz que o homem deve deixar seus pais e se unir a sua esposa. Se sua namorada não cortou o cordão umbilical, tenha cuidado.

8. A viciada. Muitas pessoas na igreja hoje não têm sido discipuladas corretamente. Muitas ainda lutam com vários tipos de vícios - álcool, drogas ilegais, medicamentos de prescrição ou pornografia - ou porque nós não confrontamos esses pecados no púlpito ou não oferecemos apoio compassivo suficiente para combatê-los. Jesus pode libertar completamente uma pessoa desses hábitos, mas você não pode querer esperar até que você esteja casado para descobrir que sua esposa não está sóbria. Você ainda pode ser chamado para se casar, mas não é sábio amarrar o nó até que sua namorada encare seus problemas de frente. 

A melhor regra a seguir na escolha de uma esposa está em provérbios 31.30: “Enganosa é a graça, e vã é a formosura; mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada.” Veja além das qualidades exteriores que o mundo diz serem importantes, e olhe o coração.

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Tradução: Francisco Alison Silva Aquino | Original aqui.
Divulgação: Bereianos
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10 homens com quem uma mulher cristã não deve casar-se
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Por J. Lee Grady

Minha esposa e eu criamos quatro filhas – sem espingardas em casa! – e três delas já se casaram. Nós amamos nossos genros, e é óbvio que Deus escolheu a dedo cada um deles para combinar com os temperamentos e personalidades das nossas filhas.

Eu sempre achei que Deus gosta de agir como “casamenteiro”. Se Ele pôde fazer isso por minhas filhas, Ele pode fazer por você.

Hoje, eu conheço muitas amigas solteiras que gostariam bastante de encontrar o cara certo. Algumas me dizem que as opções são escassas em suas igrejas, então, estão se aventurado no mundo dos encontros online. Outras desistem em desespero, imaginando se ainda resta algum cristão decente por aí. Elas começam a questionar se deveriam baixar seus padrões para encontrar um par.

Meu conselho permanece: não se conforme com menos que o melhor de Deus. Muitas cristãs têm terminado com um Ismael porque a impaciência as empurrou para um casamento infeliz. Por favor, aceite meu conselho paternal: você está muito melhor solteira do que com o cara errado!

Falando de “caras errados”, aqui estão os 10 tipos principais de homens que você deveria evitar ao procurar por um marido:

1. O incrédulo. Por favor, escreva 2 Coríntios 6.14 em um post-it e cole-o em seu computador do trabalho. O texto diz: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?”.. Essa não é uma regra religiosa antiquada. É a Palavra de Deus para você hoje.

Não permita que o charme, o visual ou sucesso financeiro de um homem (ou a disposição dele de ir à igreja com você) te leve a comprometer o que você sabe que é certo. “Namoro missionário” nunca é uma estratégia sábia. Se o rapaz não é um cristão regenerado, risque-o da sua lista. Ele não é o certo para você. Ainda estou para encontrar uma mulher cristã que não se arrependeu de casar-se com um incrédulo.

2. O mentiroso. Se você descobrir que o homem com quem você namora tem mentido sobre o passado, ou que está sempre cobrindo seus rastros para esconder segredos de você, fuja para a saída mais próxima. Casamento deve ser construído sobre um fundamento de confiança. Se ele não pode ser confiável, termine agora antes que ele te engane com uma decepção ainda maior.

3. O playboy. Eu queria poder dizer que se você encontra um cara legal na igreja, pode assumir que ele vive em pureza sexual. Mas esse não é o caso hoje. Tenho ouvido histórias tenebrosas sobre solteiros que servem na equipe de música no domingo, mas agem como Casanovas durante a semana. Se você se casa com alguém que estava dormindo por aí antes do seu casamento, pode ter certeza de que ele estará dormindo por aí depois do casamento.

4. O caloteiro. Há muitos cristãos firmes que experimentaram o fracasso conjugal anos atrás. Desde o divórcio, eles vêm experimentando a restauração do Espírito Santo e, agora, desejam casar-se novamente. Segundos casamentos podem ser muitos felizes. Mas se você descobre que o homem com quem namora não tem cuidado de seus filhos de um casamento anterior, uma falha falta foi exposta. Qualquer homem que não pague por seus erros do passado ou sustente filhos de um casamento anterior não tratará você com responsabilidade.

5. O viciado. Homens de igreja que têm vícios com álcool ou drogas aprendem a esconder seus problemas – mas você não quer esperar até sua lua-de-mel para descobrir que ele é um bebum. Nunca se case com um homem que se recusa a pedir ajuda por seu vício. Insista que ele consiga ajuda profissional e afaste-se. E não entre em um relacionamento codependente em que ele afirma que precisa de você para ficar sóbrio. Você não pode consertá-lo.

6. O vagal. Eu tenho uma amiga que percebeu depois de casar-se com o namorado que ele não tinha planos de arrumar um emprego fixo. Ele tinha elaborado uma ótima estratégia: ele ficaria em casa o dia todo e jogaria videogame, enquanto sua esposa trabalhadora labutava e pagava todas as contas. O apóstolo Paulo disse aos tessalonicenses: “Se alguém não quiser trabalhar, não coma também.” (2 Ts 3.10) A mesma regra aplica-se aqui: se um homem não quer trabalhar, não merece casar com você.

7. O narcisista. Eu sinceramente espero que você encontre um rapaz que é bonito. Mas, seja cuidadosa: se seu namorado gasta seis horas por dia na academia e regularmente posta fotos de seus bíceps no Facebook, você tem um problema. Não se apaixone por um cara egocêntrico. Ele pode ser bonito, mas um homem que está apaixonado pela aparência e por suas próprias necessidades jamais conseguirá te amar sacrificialmente, como Cristo ama a igreja (Ef 5.25). O homem que está sempre se olhando no espelho nunca perceberá você.

8. O abusador. Homens com tendências abusivas não conseguem controlar sua raiva quando a situação esquenta. Se o rapaz que você namora tem a tendência de perder as estribeiras, seja com você ou com outros, não fique tentada a racionalizar seu comportamento. Ele tem um problema e, se você se casar com ela, terá de navegar por esse campo minado todos os dias evitando desencadear outra explosão. Homens irritados machucam mulheres – verbal e, às vezes, fisicamente. Procure um homem que seja gentil.

9. O crianção. Pode chamar-me de antiquado, mas eu suspeito de alguém de 35 anos que vive com seus pais. Se sua mãe ainda está fazendo a comida, a limpeza e passando as roupas dele, pode ter certeza de que ele está parado no tempo. Você está pedindo pro problemas se acha que pode ser esposa de um cara que não cresceu. Recue e, como amiga, encoraje-o a encontrar um mentor que possa ajudá-lo a amadurecer.

10. O controlador. Alguns cristãos pensam que casamento se trata de superioridade masculina. Eles podem citar a Escritura e soar super-espirituais, mas, por trás da fachada de autoridade há profunda insegurança e orgulho que pode transformar-se em abuso espiritual. Primeira Pedro 3.7 manda que os maridos tratem suas esposas como semelhantes. Se o homem com quem você namora te rebaixa, faz comentários degradantes sobre mulheres ou parece esmagar seus dons espirituais, recue agora. O poder lhe subiu à cabeça. Mulheres que casam controladores religiosos frequentemente terminam em um pesadelo de depressão.

Se você é uma mulher de Deus, não venda sua primogenitura espiritual casando-se com um rapaz que não merece você. A melhor decisão que você pode tomar na vida é esperar por um homem que se entregou a Jesus.

Deixe o seu comentário no O Agreste Presbiteriano.
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Traduzido por Josaías Jr | Reforma21.org | Original aqui.
Fonte:Bereianos

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Pra que confissão de fé se temos a Bíblia?






Um questionamento muito comum que muitas pessoas que são membros de uma igreja confessional fazem é: por que precisamos de uma confissão de fé se temos a bíblia? O motivo desse questionamento é porque se entende que jurar fidelidade a um símbolo de fé implica diretamente em infidelidade a Bíblia ou tê-los como iguais em autoridade a Palavra de Deus. Geralmente os confessionais são acusados de colocarem o seu documento confessional no mesmo patamar que a Bíblia, é fato que realmente alguns poucos chegam a este ponto, mas de forma geral essa acusação é equivocada. Sou pastor da igreja Presbiteriana do Brasil que é uma igreja confessional em seus documentos oficiais, e em sua constituição no artigo 1 ela nos diz o seguinte:

“A Igreja Presbiteriana do Brasil é uma federação de igrejas locais, que adota como única regra de fé e prática as Escrituras Sagradas do Velho e Novo Testamentos e como sistema expositivo de doutrina e prática a sua Confissão de Fé e os Catecismos Maior e Breve; rege-se pela presente Constituição; é pessoa jurídica, de acordo com as leis do Brasil, sempre representada civilmente pela sua Comissão Executiva e exerce o seu governo por meio de concílios e indivíduos, regularmente instalados.”

Além de ser uma igreja confessional, a IPB exige que seus ministros e oficiais também o sejam, o Art. 119 da referida constituição também nos diz:

“O candidato, concluídos seus estudos, apresentar-se-á ao Presbitério que o examinará quanto à sua experiência religiosa e motivos que o levaram a desejar o Sagrado Ministério, bem como nas matérias do curso teológico. Parágrafo único. Poderá o Presbitério dispensar o candidato do exame das matérias do curso teológico; não o dispensará nunca do relativo à experiência religiosa, opiniões teológicas e conhecimento dos Símbolos de Fé, exigindo a aceitação integral dos últimos.”

A IPB não somente entende e adota os padrões de fé de Westminster como a exposição fiel da doutrina bíblica como exige aceitação integral por parte da sua liderança. Mas por que nós afirmamos o Sola Scriptura ao mesmo tempo que juramos fidelidade aos símbolos de fé, não seria isto uma contradição? Ainda restam dúvidas tanto por parte dos ministros e oficiais como dos membros da IPB, do porque a mesma exigir dos seus líderes que aceitem os símbolos de fé de forma integral e que jure fidelidade aos mesmos assim como o fazem com a Bíblia. Se a Bíblia está acima dos padrões de fé, por que devemos aceita-los de forma integral e jurar fidelidade a eles? Meu intuito com este artigo não é de esgotar o assunto, mas de tentar esclarecer alguns pontos que podem nos ajudar a entender melhor esse tema, a saber:

1. A confissão de fé nos leva para Bíblia.
A Confissão de Fé de Westminster está subordinada as Escrituras, em nenhum momento aquela a sobrepõe, muito pelo contrário, a exalta. No capítulo 1 nas sessões IV, V, VI e X a Confissão de Fé de Westminster afirma: IV. A autoridade da Escritura Sagrada, razão pela qual deve ser crida e obedecida, não depende do testemunho de qualquer homem ou igreja, mas depende somente de Deus (a mesma verdade) que é o seu autor; tem, portanto, de ser recebida, porque é a palavra de Deus. V. Pelo testemunho da Igreja podemos ser movidos e incitados a um alto e reverente apreço da Escritura Sagrada; a suprema excelência do seu conteúdo, e eficácia da sua doutrina, a majestade do seu estilo, a harmonia de todas as suas partes, o escopo do seu todo (que é dar a Deus toda a glória), a plena revelação que faz do único meio de salvar-se o homem, as suas muitas outras excelências incomparáveis e completa perfeição, são argumentos pelos quais abundantemente se evidencia ser ela a palavra de Deus; contudo, a nossa plena persuasão e certeza da sua infalível verdade e divina autoridade provém da operação interna do Espírito Santo, que pela palavra e com a palavra testifica em nossos corações. VI. Todo o conselho de Deus concernente a todas as coisas necessárias para a glória dele e para a salvação, fé e vida do homem, ou é expressamente declarado na Escritura ou pode ser lógica e claramente deduzido dela. À Escritura nada se acrescentará em tempo algum, nem por novas revelações do Espírito, nem por tradições dos homens; reconhecemos, entretanto, ser necessária a íntima iluminação do Espírito de Deus para a salvadora compreensão das coisas reveladas na palavra, e que há algumas circunstâncias, quanto ao culto de Deus e ao governo da Igreja, comum às ações e sociedades humanas, as quais têm de ser ordenadas pela luz da natureza e pela prudência cristã, segundo as regras gerais da palavra, que sempre devem ser observadas. X. O Juiz Supremo, pelo qual todas as controvérsias religiosas têm de ser determinadas e por quem serão examinados todos os decretos de concílios, todas as opiniões dos antigos escritores, todas as doutrinas de homens e opiniões particulares, o Juiz Supremo em cuja sentença nos devemos firmar não pode ser outro senão o Espírito Santo falando na Escritura. (WESTMINSTER 2007).

Os nossos símbolos de fé em nenhum momento arrogam para si a prerrogativa de igualdade com as Escrituras, mas faz exatamente o oposto, reconhece que a Palavra de Deus está acima de qualquer coisa e que esta é a palavra final sobre qualquer assunto.

2. Ela nos ajuda a mantermos a paz e a unidade na igreja.
Outra coisa que os confessionais são muito acusados é de serem divisionistas. Na verdade, um dos objetivos dos credos e confissões durante toda história da igreja era o de manter a unidade e a paz. Sempre houve quem discordasse de uma ou outra interpretação bíblica dada por algum credo ou confissão. A questão é que muitas vezes os opositores discordavam de pontos essenciais da fé cristã defendida pelos símbolos. Heresias como o Arianismo, o Sabelianismo, Unitarismo, livre-arbítrio pós queda e tantas outras foram defendidas por homens que tiveram suas ideias rechaçadas pela igreja através de sínodos e concílios, que serviram de base para a igreja posterior se defender contra as mesmas, mantendo assim a unidade doutrinária e a paz no meio da igreja. Em seu capítulo XX sessão IV a CFW afirma o seguinte: IV. Visto que os poderes que Deus ordenou, e a liberdade que Cristo comprou, não foram por Deus designados para destruir, mas para que mutuamente nos apoiemos e preservemos uns aos outros, resistem à ordenança de Deus os que, sob pretexto de liberdade cristã, se opõem a qualquer poder legítimo, civil ou religioso, ou ao exercício dele. Se publicarem opiniões ou mantiverem práticas contrárias à luz da natureza ou aos reconhecidos princípios do Cristianismo concernentes à fé, ao culto ou ao procedimento; se publicarem opiniões, ou mantiverem práticas contrárias ao poder da piedade ou que, por sua própria natureza ou pelo modo de publicá-las e mantê-las, são destrutivas da paz externa da Igreja e da ordem que Cristo estabeleceu nela, podem, de justiça ser processados e visitados com as censuras eclesiásticas. (WESTMINSTER 2007).

Ainda tratando sobre o assunto também nos afirma a confissão de fé no capítulo XXXI sessões II e III:

II. Aos sínodos e concílios compete decidir ministerialmente controvérsias quanto à fé e casos de consciência, determinar regras e disposições para a melhor direção do culto público de Deus e governo da sua Igreja, receber queixas em caso de má administração e autoritativamente decidi-las. Os seus decretos e decisões, sendo consoantes com a palavra de Deus, devem ser recebidas com reverência e submissão, não só pelo seu acordo com a palavra, mas também pela autoridade pela qual são feitos, visto que essa autoridade é uma ordenação de Deus, designada para isso em sua palavra.

III. Todos os sínodos e concílios, desde os tempos dos apóstolos, quer gerais quer particulares, podem errar, e muitos têm errado; eles, portanto, não devem constituir regra de fé e prática, mas podem ser usados como auxílio em uma e outra coisa. (WESTMINSTER 2007).

Podemos perceber claramente que os nossos padrões de fé entendem que estes não estão acima das santas Escrituras e que até mesmo reconhecem que os concílios podem errar, sim, a confissão de fé não é infalível e nem inerrante. Portanto, afirmar que quem jura fidelidade aos símbolos de fé está os colocando em igualdade com as Escrituras, na verdade não os conhecem e cometem um grande engano. Chamar os confessionais de divisionistas é não entender que, para que haja paz é necessário ordem, submissão e disciplina. Não defendemos paz a qualquer preço, mas sim, unidade na verdade. Como nos ensina nosso Senhor no Evangelho de João no capítulo 17.

3. A nossa confissão de fé nos guia contra erros do passado.

Outro dos objetivos dos credos e confissões era o de evitar que a igreja caísse nas mesmas heresias do passado. De tempos em tempos sempre aparece alguém trazendo de volta antigos erros doutrinários em roupagem nova, com um novo linguajar, mas a raiz é sempre a mesma de outrora. Daí a necessidade de nos voltarmos para o passado para buscar em documentos elaborados por homens que foram grandemente usados por Deus para a instrução da Sua igreja, o apóstolo Paulo nos ensina sobre isso na carta aos Efésios no capítulo quatro quando diz:

“E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro.” (Efésios 4. 11-14).

O caso do eunuco também tem muito a nos ensinar, a Escritura nos diz: “Um anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Dispõe-te e vai para o lado do Sul, no caminho que desce de Jerusalém a Gaza; este se acha deserto. Ele se levantou e foi. Eis que um etíope, eunuco, alto oficial de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todo o seu tesouro, que viera adorar em Jerusalém, estava de volta e, assentado no seu carro, vinha lendo o profeta Isaías. Então, disse o Espírito a Filipe: Aproxima-te desse carro e acompanha-o. Correndo Filipe, ouviu-o ler o profeta Isaías e perguntou: Compreendes o que vens lendo? Ele respondeu: Como poderei entender, se alguém não me explicar? E convidou Filipe a subir e a sentar-se junto a ele. Ora, a passagem da Escritura que estava lendo era esta: Foi levado como ovelha ao matadouro; e, como um cordeiro mudo perante o seu tosquiador, assim ele não abriu a boca. Na sua humilhação, lhe negaram justiça; quem lhe poderá descrever a geração? Porquê da terra a sua vida é tirada. Então, o eunuco disse a Filipe: Peço-te que me expliques a quem se refere o profeta. Fala de si mesmo ou de algum outro? Então, Filipe explicou; e, começando por esta passagem da Escritura, anunciou-lhe a Jesus.” (Atos 4.26-35).

As Escrituras nos ensinam que o próprio Deus é quem levanta homens para a instrução do seu povo, com o objetivo de não deixar que este não caia no erro e nas astúcias dos homens e que possam chegar a salvação. O etíope estava lendo as Escrituras, mas não conseguia compreender, foi necessário Deus enviar Felipe para que o mesmo pudesse entender a Bíblia e ser salvo. O que precisamos é abandonar a nossa soberba espiritual e entender que Deus usou homens no passado e ainda os usa hoje para que sua igreja seja protegida do erro. Sendo assim, subscrever um símbolo de fé é reconhecer que Deus capacitou através do Espírito Santo homens para instruir a Sua igreja contra os erros, mostra também a nossa humildade em reconhecer que houve homens mais capacitados do que nós que podem nos ajudar a entender melhor o conteúdo das Santas Escrituras.

Conclusão

Que possamos amar os nossos símbolos de fé sem medo de que estejamos sendo infiéis as Escrituras, que possamos nos sujeitar as autoridades pelas quais o Senhor Jesus exerce o seu governo na igreja conforme nos ensina o Catecismo Maior em sua pergunta 45:

Como exerce Cristo as funções de rei?
Cristo exerce as funções de rei chamando do mundo um povo para si, dando-lhe oficiais, leis e disciplinas para visivelmente o governar; dando a graça salvadora aos seus eleitos; recompensando a sua obediência e corrigindo-os por causa dos seus pecados; preservando-os por causa dos seus pecados; preservando-os e sustentando-os em todas as tentações e sofrimentos; restringindo e vencendo todos os seus inimigos, e poderosamente dirigindo todas as coisas para a sua própria glória e para o bem do seu povo; e também castigando os que não conhecem a Deus nem obedecem ao Evangelho. (WESTMINSTER 2007).

Que possamos entender que ser confessional não é ser antibíblico ou ter a Bíblia subordinada aos símbolos de fé, mas que antes, nos submetemos a eles por que os mesmos se submetem a Bíblia. Que Deus tenha misericórdia de nós e nos ajude nessa tarefa.

Soli Deo Glória!
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Autor: Rev. Anderson Borges
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PÃO QUENTE

Por Rev. Jadson Cunha

"Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão." Êx.20:2 



A salvação não é uma conquista pessoal, como algo que mereçamos pelo nosso próprio esforço. 

A salvação também não depende da nossa vontade, que é inclinada sempre para longe de Deus. 

A salvação depende unicamente da graça de Deus atuante em nós por meio da fé em Jesus Cristo.

 Deus quer que sejamos salvos, ele quer nos tirar da "casa da servidão" que é representada pela escravidão ao pecado.

A certeza da salvação se encontra no fato de Cristo ter morrido por nós. Creia nisso! Reparta este pão e tenha um bom dia. 
Pr. Jadson Cunha.
30.06.2017.

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10 razões porque eu não acredito em pregações de autoajuda 


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Em todo o Brasil o que mais vemos são pregadores despreparados assumindo os púlpitos de suas igrejas. Na verdade, ouso afirmar que encontrar um bom pregador cuja teologia seja saudável é quase uma missão hercúlea. Confesso que estou cansado de ouvir pregações vazias, superficiais, materialistas, humanistas e triunfalistas, de gente que contraria totalmente o ensino bíblico.

Infelizmente o que mais se ouve em nossos púlpitos é “você vai obter vitória”, “Você é um vencedor”, “tome posse da bênção”, “Use a palavra para trazer à existência as coisas que não existem”, “determine, decrete, diga para o irmão que está ao seu lado e bla, blá, blá…”

Para piorar a situação, nossos púlpitos estão repletos de pregadores que abandonaram a exposição das Escrituras em detrimento a técnicas de auto-ajuda. Nessa perspectiva, tenho sido testemunha de inúmeras pregações cujo foco final é a satisfação humana. Aliás, por acaso você já percebeu que boa parte dos pastores tem dado forte ênfase a técnicas de psicologia e psicanálise em suas homilias? Pois é, a impressão que tenho é que alguns pregadores se tornaram psicólogos, mestres de autoajuda, afagadores do ego.

Diante do exposto gostaria de elencar algumas razões porque não acredito em pregadores e pregações de autoajuda:

1- Pregadores de autoajuda pregam aquilo que o povo quer ouvir e não o que precisa ouvir.

2- Pregações de autoajuda tiram Cristo do foco. O foco central de mensagens deste tipo de mensagem é a satisfação humana.

3- Pregações de autoajuda são desprovidas de arrependimento, quebrantamento e centralidade das Escrituras.

4- Pregações de autoajuda não focam na glória de Deus. Para os pregadores do bem estar, o que importa é a busca pela plenitude de vida, ainda que com isso, Deus tenha que ser transformado em um menino de recados.

5- Pregadores de autoajuda não pregam sobre a volta de Cristo, sobre o Justo Juiz, nem tampouco sobre juízo vindouro, além é claro das doutrinas fundamentais a fé crista.

6- Pregadores de autoajuda são positivistas, muitas vezes semipelagianos, e outras tantas animadores de auditório.

7- Pregadores de autoajuda não fundamentam suas mensagens nas Escrituras e sim naquilo que Freud e outros gurus da psicologia e psicanálise acreditavam ser bom para o homem.

8- Pregadores de autoajuda relativizaram as Escrituras em detrimento as suas percepções ideológicas.

9-Pregações de autoajuda, não pregam “Tota Scriptura” e sim somente aquilo que consideram conveniente.

10- Pregações de Autoajuda contribuem com uma visão distorcida do Eterno, fazendo de Deus um ser apequenado, cujo propósito de existência é satisfazer os caprichos humanos.

Caro leitor, à luz dessas afirmações confesso que sinto-me profundamente entristecido em ver que homens de Deus têm abandonado a suficiência das Escrituras em detrimento aos ensinamentos humanistas. Ora, sem a menor sombra de dúvidas a Bíblia é fonte inesgotável, incomparável, insubstituível, indispensável, inequívoca, indiscutível de sabedoria. As Escrituras Sagradas contém remédio para a psiquê. A Santa Palavra de Deus é o nosso maior e melhor manual de aconselhamento. Como bem disse o salmista: a Palavra de Deus é “perfeita e restaura a alma”; é “fiel e dá sabedoria aos símplices”; é correta e alegra o coração; é pura e “ilumina os olhos”. Seus ensinos são “mais desejáveis do que o ouro, mais do que muito ouro depurado”. Por meio dela, o povo de Deus é advertido, protegido do erro e de angústias, e, “em os guardar, há grande recompensa” (Sl 19.7-11).

Pense nisso!

Por Renato Vargens
Imagem: Reprodução

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