quinta-feira, 23 de março de 2017

POR QUE LIBERAIS, FEMINISTAS E LGBTS ESTÃO ATACANDO TIM KELLER?


Ausência de gays e mulheres entre os pastores da Igreja Presbiteriana Reedemer seriam alguns pontos que depõem "contra" o ministério de Keller.

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Tim Keller é alvo de hostilidade por parte de teólogos liberais dos Estados Unidos. O pastor está escalado para falar no seminário de Princeton no dia 6 de abril, mas sua participação está sendo questionada pelo fato da sua denominação não ordenar mulheres e gays para o pastorado.
Ele seria homenageado com o Prêmio Abraham Kuyper de Excelência em Teologia Reformada e Vida Pública, que homenageia os contribuintes para a “visão neo-calvinista do engajamento religioso”.
Keller, um autor prolífico e orador popular, é fundador da Igreja Presbiteriana Redentor em Manhattan, que ajudou a plantar muitas outras igrejas em Nova York. As igrejas da rde Reedemer, presidida por ele, são conhecidas por seu sucesso em atrair os novos profissionais urbanos e pela diversidade racial e cultural dos seus fiéis. A popularidade das igrejas fundadas pelo pastor refuta alguns mitos sobre a cidade secular de Nova York, de que para alcançar o jovem urbano é preciso ter igrejas emergentes, liberais e mundanas.
O modelo dessas igrejas, bem como os escritos de Keller inspiraram inúmeras outras novas igrejas, que tem tido muito êxito em alcançar os jovens urbanos em toda a América.
Aparecendo frequentemente na mídia secular como um comentarista religioso e cultural, Keller é um dos mais influentes pastores e pensadores cristãos na América hoje, e uma espécie de mentor deste movimento de renascimento do cristianismo protestante evangélico urbano. Sua teologia, assim como a sua denominação é ortodoxa e reformada.
Mas para a ala liberal da igreja americana, esse conservadorismo não é visto com bosn olhos. Uma graduada de Princeton e “ministra” da Igreja Presbiteriana liberal (EUA), foi citada no The Christian Post, denunciando a participação de Keller no programa de Princeton e a premiação a ele concedida:
“Uma instituição destinada a treinar homens e mulheres para o ministério não deveria conceder prêmios extravagantes a alguém que acredita que metade do corpo estudantil (ou é mais de metade?) deve estar fora do “negócio” de igrejas. É ofensivo”, comentou.
Ela também reclama que “ele (e a denominação que ele serve) também é muito claro em sua exclusão de pessoas LGBT”.
A Christian Century também usou uma de suas colunas para atacá-lo:
“Um dos mais fortes, mais lidos e mais aderentes defensores da liderança masculina em casa. Estou literalmente tremendo de dor enquanto escrevo isso. Passei anos com mulheres que tentaram se desprogramar depois de crescerem nesse abuso batizado”.
Para estes liberais, afirmar a liderança masculina no lar e na igreja – tal como a bíblia ensina – é contribuir para uma forma de abuso semelhante à escravidão. Da mesma forma, a exclusão de candidatos gays ao ministério pastoral é fruto de uma mentalidade retrógrada que está em total dissonância com o mundo moderno.
Mas a colunista da Century não poupa adjetivos e nem se importa em distorcer fatos e doutrinas. Segundo ele, este  “complementarismo” sexual, “significa que as mulheres casadas não têm escolha alguma ao longo de suas vidas”. Os membros das igrejas de Keller em Manhattan provavelmente ficariam surpresos com esta afirmação tão distante da verdade. Ela conclui:
“Eu esperava que minha denominação se levantasse para as mulheres, alto e claro. Em vez disso, estamos honrando e celebrando um homem que tem defendido a teologia tóxica por décadas”.
Apesar de todas as críticas, as igrejas Redeemer tem tido um crescimento bem acima da média das denominações ao seu redor, mesmo aquelas de corte liberal ou emergente, o que mostra que quando se trata de alcançar uma geração ou redimir uma cidade, não basta apenas ter uma boa estratégia de contextualização, é preciso ser fiel as Escrituras e tê-la em alta estima. Não é preciso ter medo de se posicionar com respeito àqueles temas polêmicos sobre os quais a bíblia se posiciona, e a Reedemer com seu exemplo, tem cumprido seu papel de nos alertar quanto a isso.
Por Léo Gonçalves
Redação Púlpito Cristão
Com informações do Christian Century e Mark Tooley blog.

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