domingo, 17 de março de 2013

O Papa é o infalível sucessor de Pedro?


papa

O novo papa assumiu seu posto nesta semana e, para espanto de muitos evangélicos modernos, a figura do papa sido identificada pelos protestantes como um anticristo pela sua oposição ao verdadeiro evangelho, o qual proclama salvação pela graça, através da fé somente – o que a Igreja Católica Romana nega.
Há muitos erros teológicos e heresias que tal instituição afirma, contudo, hoje, queremos focar na figura do papa. Ele é o infalível sucessor de Pedro?

Brian Schwertley – O Papa é infalível?

A Igreja Católica Romana ensina que o papa é infalível quando fala sobre assuntos de doutrina. Ralph Woodrow contestou tal reivindicação examinando muitas afirmações e decisões papais através da história. O fato é que nem em prática nem em doutrina os papas foram infalíveis. Deixe-nos mostrar algumas das centenas de contradições dessa doutrina da infalibilidade papal:
Papa Honório I, depois de morto, foi denunciado como um herético pelo Sexto Concílio no ano 680. Papa Leão confirmou sua condenação. Ora, se os Papas são infalíveis, como pode um condenar o outro?
Papa Virgílio, depois de condenar certos livros, removeu sua condenação, depois os condenou novamente e então retratou sua condenação, e então os condenou de novo! Onde está a infalibilidade aqui?
duelo foi autorizado pelo Papa Eugênio III (1145-53). Mas depois o papa Julio II (1509) e o papa Pio IV (1506) o proibiram.
No século onze houve três papas rivais ao mesmo tempo, todos os quais foram depostos pelo concílio coordenado pelo imperador Henrique III. Depois no mesmo século, Clemente III foi deposto por Vitor III e posteriormente por Urbano II. Como os papas podem ser infalíveis se eles se opõem uns aos outros?
Então veio o “grande cisma”, em 1378, que durou cinqüenta anos. Os italianos elegeram Urbano VI e os cardeais franceses escolheram Clemente VII. Os papas amaldiçoavam um ao outro ano após ano até que um concílio depôs a ambos e elegeu a um outro.
Papa Xisto V preparou uma versão da bíblia que ele declarou como sendo autêntica. Dois anos depois o Papa Clemente VIII declarou que ela era cheia de erros e ordenou que uma outra fosse feita.
Papa Gregório I reputou o título de “bispo universal” como sendo “profano, supersticioso, arrogante, e inventado pelo primeiro apóstata” (Epistola 5:20-7:33). Ainda assim, através dos séculos, outros papas reivindicaram o título. Como então podemos dizer que os papas são infalíveis definindo doutrina, se eles contradizem diretamente uns aos outros?
Papa Adriano II (867-872) declarou o casamento civil como sendo válido, mas o Papa Pio VII (1800-1823) os condenou como inválido.
Papa Eugênio IV (1431-1447) condenou Joana D’Arc a ser queimada numa estaca como bruxa. Mais tarde, um outro papa, Bento IV, a declarou como sendo uma “santa.” É isto que é infalibilidade papal?
Como todos os papas podem ser infalíveis quando certo número dos próprios papas condenou tal ensino? Virgílio, Inocente III, Clemente IV, Gregório XI, Adriano IV, e Paulo IV, todos rejeitaram a doutrina da infalibilidade papal. Pode um papa infalível ser infalível e não saber disto? Que inconsistência!


Leia mais: http://voltemosaoevangelho.com

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